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Resenha: A Última Carta de Amor, Jojo Moyes

Todas as vezes que leio algum livro da Jojo Moyes, eu me sinto a pessoa mais leiga do mundo. Ela encaixa as palavras de um jeito que até volto para ler a mesma frase umas cinco vezes só para gravar e tentar escrever igual. Mas é impossível. Ela nos toca de um jeito indescritível com seus livros e narra de um jeito tão profundo e detalhista, que você realmente se sente na pele do personagem! 


Bem, vamos à resenha. Ellie é uma jornalista bem sucedida, porém com a vida amorosa um pouco frustrada por estar envolvida com um homem que já é comprometido. Durante umas pesquisas para basear seu artigo sobre alguma coisa dos anos 50 ou 60, acaba encontrando uma carta de amor. 

Aí há um corte, e a autora nos leva para 1960, quando uma mulher chamada Jeniffer acabou de sofrer um acidente de carro e não lembra exatamente nada da sua vida. Quando ela está organizando suas coisas tentando se lembrar de algo, ela descobre uma série de cartas que a levam a crer que tinha um caso extraconjugal antes do acidente. E tudo que ela mais quer saber no momento é quem era seu amante, por que ela traía o marido e o mais importante: O que ele teve a ver com aquele acidente. 

Jojo Moyes narra os fatos de uma forma diferente: Ela mescla o presente e o passado. No início, eu não estava entendendo o livro e até pensei em abandonar a leitura. Mas quando descobri que um capítulo narrava os acontecimentos antes do acidente, e outro capítulo narrava depois, tudo fez sentido, e eu simplesmente não consegui largar a leitura. O livro é cheio de surpresas, e a autora tem a incrível habilidade de fazer você pensar que já tinha desvendado o mistério, só para você ficar surpresa depois, quando descobrisse toda a verdade. Eu amei e indico a todos!

Resenha - Uma História de Amor e TOC






Bea foi recentemente diagnosticada com Transtorno Obsessivo Compulsivo. Mas não é aquele TOC de lavar as mãos muitas vezes, ter problemas com sequências e organização, limpeza e etc. Ela tem compulsão por cuidar da vida alheia, perseguir algumas pessoas que conhece e até mesmo anotar todas as conversas que escuta envolvendo essas pessoas. 
Ela faz terapia com a Dra. Pat, e antes do seu horário, o casal Austin e Sylvia fazem terapia de casal. Bea sempre chega mais cedo ao consultório e fica escutando tudo do outro lado da parede e anotando letra por letra da sessão do casal. Assustador, não?

Bea vai à uma festa da escola, e no evento, a energia elétrica acaba faltando. E aí, ela escuta uma "agitação" de alguém que tem pânico do escuro. Ela segue os sons e senta-se ao lado de um menino e tenta acalmá-lo de alguma maneira. Conversa vai, conversa vem, e os dois acabam se beijando. Mal ela sabia que Beck, o rapaz que ela bejou na festa sem nem ver o rosto, também sofre do mesmo transtorno que ela.

A Dra. Pat sugere à Bea uma terapia em grupo. E adivinha quem está lá? Exatamente. O lindo e charmoso Beck.
Ele tem o TOC de lavar as mãos muitas e muitas vezes, e é impressionado com o número oito. Seus banhos só podem durar oito ou oitenta e oito minutos. Literalmente, quando não é oito, é oitenta!
Além da mania de perseguição, Bea tem muito medo de atropelar alguém. Ela sempre dirige numa velocidade muito menor da permitida e sempre volta aos mesmos lugares por onde passou para se certificar de que não matou ninguém. Ela também tem muito medo de facas e outros objetos pontiagudos. Sem falar que belisca a coxa toda vez em que está ansiosa.

Desenrola-se então um romance entre essas duas pessoas tão problemáticas, mas com um coração enorme. Cada um tem seus traumas e suas justificativas para serem assim.
Confesso que demorei um pouquinho para ler esse livro. Não porque a leitura não tenha me prendido, mas porque a autora trata muito mais de Transtorno Obsessivo Compulsivo do que uma história de amor... E como eu adoro um bom romance, achei que o livro poderia explorar um pouquinho mais essa parte. Mas no geral, a escrita é ótima e as descrições são bem minuciosas, o que passa todas as sensações do personagem para o leitor. 

Sei que foi uma resenha bem curtinha, mas, como falei, o livro trata muito mais do problema em si (problema esse que afeta várias pessoas no mundo), do que o enredo da história. Como a narrativa é em primeira pessoa, você acaba ficando bem próximo da personagem, e dá para entender como uma pessoa que tem esse problema se sente. Percebi que estou mais impressionada com sequências depois de lê-lo.

Então é isso, pessoal, espero que tenham gostado da resenha! Um beijo, Hévila Chaves :)

Meus nacionais preferidos

Eu simplesmente amo livros nacionais. Nosso país também tem muitos escritores talentosos, viu? Então confira comigo meus nacionais prediletos!


1. Uma Herança de Amor - Lycia Barros




Sem palavras para essa trilogia. Encontrei por acaso o volume 1 em uma livraria e simplesmente me apaixonei pelos personagens, pela escrita da autora, pelo cenário, por tudo! E quando soube que tinha continuação eu não perdi tempo e fui atrás dos outros livros.

O primeiro livro conta a história de Amanda, uma garota atraente, destemida e, muitas vezes, perigosa. Ela perdeu o pai quando era criança e cresceu sem nenhum contato com a mãe, de quem tem muitas mágoas. Ela não sabe o que houve de fato com o pai, mas sabe que a mãe está envolvida. Quando sua avó, que foi quem a criou, falece, esta deixa como condição para que Amanda tome posse da herança que ela passe um tempo com a mãe para descobrir toda a verdade e enfrentar seus medos, suas dores e superar mágoas. Além disso, ela se apaixona, o que, definitivamente, não estava em seus planos. 
Esse livro é fantástico! Amei mesmo, super cativante. Enquanto o primeiro conta a história de Amanda, o segundo conta a do Rafael, um dos personagens secundários, e o terceiro da Ivy, a irmãzinha de Amanda que era uma menina no primeiro livro e no terceiro, vira uma mulher. Indico a todos, uma verdadeira lição sobre perdão.


2. Azul Da Cor Do Mar - Marina Carvalho


Que amor, esse livro, hein? Amei do início ao fim! E muitas vezes me peguei rindo sozinha no desenrolar dessa história cativante!
Quando Rafaela Vilas Boas tinha lá seus doze anos, quando passava as férias em uma casa de veraneio na praia, ela avistou um garoto e nunca mais conseguiu esquecer essa figura.
Ela cresceu escrevendo coisas para ele, sem saber seu nome, onde morava, o que fazia ali, nem ao menos porque ele mexeu tanto com ela.
Quando já adulta, Rafaela se torna estudante de jornalismo e recebe uma oportunidade incrível:
Um estágio em um dos maiores jornais do estado.
Parece que tudo vai bem, até ela descobrir que não se dá muito bem com seu mentor, Bernardo.
Um homem lindo, charmoso, atraente... Ah, Rafa, vai dizer que não suporta o cara quando na verdade acha ele um gato? Conta outra, vai!
A narrativa é ótima, muito extrovertida, e os diálogos muito engraçados. Rafaela é daquele tipo de menina atrapalhada e que se mete em cada uma... Não é à toa que esse é uma dos meus livros nacionais favoritos, todos deveriam ler!



3. O Último Homem Do Mundo - Tais Cortez


Fazia muito tempo que eu não lia uma história tão engraçada e romântica ao mesmo tempo.
Esse foi outro livro que encontrei por acaso em uma livraria da minha cidade, e confesso que a capa me chamou mais a atenção do que a sinopse. Mas quando fui ler... Ai, que romance fofo, gente.
O Último Homem Do Mundo é um daqueles livros que você devora em uma só tarde, se apaixona pelos personagens e não quer que ele acabe nunca. Sim, isso aconteceu comigo. 
Amanda é uma adolescente muito rebelde. Filha de uma atriz mundialmente conhecida, ela sempre alega não ter o carinho e a atenção da mãe, o que não dá em outra coisa: expulsões de todos os colégios em que a mãe a matriculou.
Até que ela é matriculada no colégio interno Educação de Elite, onde só estudam as pessoas da alta sociedade. Determinada a ser expulsa mais uma vez, Amanda logo tenta arranjar confusão na escola. E como se não bastasse não conseguir atingir seus objetivos, ainda surge alguém para importuná-la ainda mais: O lindo, garanhão, pegador, muito, muito charmoso: Ricardo.
Me peguei várias vezes sorrindo todas as vezes que eles brigavam. O engraçado é que Amanda e Ricardo me lembraram muito Malu e Rafael, do meu livro, Destino ou Acaso. Adoooro essas relações de amor e ódio, deixa o romance muito mais instigante haha.


Então, pessoal, obrigada por terem lido o post, deixem um comentário aqui embaixo com os três livros nacionais preferidos de vocês! Responderei todos! Beijinhos, e até a próxima ;)

Resenha Um Mais Um - Jojo Moyes



Hoje vim falar de um livro absolutamente cativante a adorável.
Quem me conhece bem, sabe que sou fã da Jojo Moyes, e sempre que estou sem inspiração para escrever algo, é só ler algum livro dela, que logo eu sei como arranjar as palavras, assim como ela faz.
Um Mais Um é diferente dos demais livros da autora. Os outros são puro romance e, é claro, também apaixonantes. Entretanto, Um Mais Um veio inovando um novo estilo adotado pela autora: O Chick Lit.
A vida de Jess Thomas não está fácil. Mãe, divorciada e ainda se vira nos trinta com dois empregos para garantir o bem-estar da filha e do enteado. A menina, chamada de Tanzie, tem uma grande atração por números, um talento absurdo para lidar com eles e, como consequência, uma das alunas com a nota máxima em matemática da sua turma. O enteado de Jess se chama Nicky e tem problemas com alguns colegas da escola, e já foi algumas vezes agredido por alguns deles. Além dos três, há um cachorro, o Norman, que é o fiel companheiro de Tanzie.
Paralelo a isso, Ed Nicholls é um homem rico e poderoso. Tem uma reserva orçamentada em alguns milhões de doláres por ser um promissor empresário no ramo da tecnologia. Entretanto, após um erro que poderia custar sua liberdade, ele começa a ver sua carreira afundar ao ser processado por uso de informações privilegiadas.
Jess e Ed finalmente têm seus caminhos cruzados, e têm tudo para darem errado. Ela, uma mulher falida. Ele, prestes a ser julgado e, talvez, condenado.
 Mas um fato, que não era esperado por nenhum dos dois, os leva junto com Tanzie, Nicky e o cachorro Norman numa aventura até a Escócia. Uma viagem improvável, meio louca e muito, muito engraçada.
Aos poucos vamos nos interessando pela história dessa família e do Ed, e aos poucos vamos nos apaixonando por ele e por Jess. Somente lá pelo meio do livro descobri o porquê desse título. O que só me fez o amar ainda mais!
A escrita é excelente, Jojo Moyes sabe prender o leitor à narrativa como só ela o sabe fazer. Diálogos cheios de sentimento, descrições minuciosas e personagens apaixonantes. Amei o enredo do início ao fim. A única coisa de que não gostei muito foi a capa, acho que poderia ser uma mais atrativa.
Espero que tenham gostado da resenha, sou um pouco suspeita para falar dessa autora, porque ela é uma das minhas preferidas. Mas podem confiar, Seus livros são maravilhosos. Beijinhos, até mais!
























































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